Em janeiro, o setor do alojamento turístico em Portugal recebeu 1,6 milhões de hóspedes responsáveis por 3,7 milhões de dormidas, aumentos de 8,3% e 6,3%, respetivamente, face ao ano passado.
De acordo com os mais recentes números da atividade turística agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, este movimento gerou 262 milhões de euros de proveitos totais para o setor e 188,9 milhões de euros de proveitos de aposento, subidas de 13,8% e 14,2%, respetivamente.
As dormidas de residentes aumentaram 11,3% em janeiro, depois de uma descida homóloga de -0,2% registada em dezembro, atingindo 1,3 milhões. As dormidas de não residentes aumentaram 3,8%, abrandando ligeiramente face à subida de 4,4% registada em dezembro, num total de 2,4 milhões.
Os 10 principais mercados emissores em janeiro representaram 70,5% do total de dormidas de não residentes. O britânico tem o maior peso, de 14,6% das dormidas de não residentes, mas desceu -3,3% face ao mês homólogo do ano passado. Seguem-se o mercado alemão, com 11,2%, e uma subida de 5,1%, e o mercado espanhol, com 8,4% e uma subida ligeira de 0,8%. Mas o destaque vai para o mercado polaco, que foi o que mais cresceu, com uma subida de 16,6% nas dormidas, face a janeiro de 2024.
As dormidas subiram em todas as regiões do país, com os maiores aumentos a registar-se na Península de Setúbal (+14,4%) e no Alentejo (+11,4%). O Algarve registou o crescimento mais modesto (+1,1%). As dormidas de residentes registaram aumentos em todas as regiões, tendo sido mais expressivos na RA Madeira (+35,9%) e no Algarve (+19,3%). As dormidas de não residentes registaram crescimentos na maioria das regiões, destacando-se a Península de Setúbal (+25,2%). O Algarve e o Centro foram as únicas regiões com decréscimos (-3,3% e -2,9%, respetivamente).
Em janeiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico foi de 2,29 noites e continuou a descer face aos meses anteriores. A mais alta observa-se na Madeira, com 4,85 noites e no Algarve, com 3,5 noites. As mais curtas registam-se no Centro, com 1,58 noites, e no Oeste e Vale do Tejo, com 1,59 noites.
No mês em causa, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se nos 33,2 euros, um aumento de 10%. O rendimento médio por quarto ocupado subiu 7,3% para os 89,3 euros.
O INE informa que, com a divulgação destes dados de janeiro, «passa a divulgar um único destaque mensal, a 30 dias, com todos os habituais indicadores mensais (hóspedes; dormidas, com desagregação por residentes e não residentes e principais países; taxas de ocupação; proveitos; RevPAR e ADR; é também apresentada a informação relativa à generalidade dos meios de alojamento (incluindo campismo e colónias de férias e pousadas da juventude))».