No mês de maio, o take-up do mercado de Lisboa e Porto, somou mais de 34.000 metros quadrados, dando assim continuidade à forte dinâmica, por parte das empresas, na ocupação de escritórios.
É aquilo que indica o Office Flashpoint da JLL, num mês onde a procura por áreas de grande dimensão foi patente. Lisboa contabilizou 24 operações num total de 25.700 m2 ocupados, o que corresponde a uma área média por transação de 1.070 metros quadrados.
De destacar a operação de expansão do Novo Banco no Tagus Park, 8200 metros quadrados, e a ocupação da SGS, 4100 metros quadrados, e da LEAP, 2700 metros quadrados. O Corredor Oeste agregou 40% do take-up mensal, sendo a zona com maior dinâmica no país neste ponto, e "Outros Serviços" acumularam 35% do take-up, liderando a procura.
Já no Porto, no mês de maio, a ocupação totalizou 8500 metros quadrados, repartidos entre 7 operações, com uma área média de 1.216 metros quadrados. O arrendamento do Porto Business Plaza, 3.750 metros quadrados, por parte da fintech Saltpay, foi a maior operação deste mês. O CBD-Baixa foi a zona mais dinâmica, 56% da área mensal, sendo que as empresas de “TMT’s & Utilities” foram as mais ativas, com 67% do take-up.
«A ocupação em maio confirmou o momento robusto da atividade, com crescimentos de mais de 200% face ao mês homólogo quer em Lisboa quer no Porto. Nesta fase, apesar da instabilidade geopolítica na Europa e da pressão inflacionista generalizada, o principal entrave da procura de escritórios continua a ser a escassez de oferta adequada e moderna. Daí o aumento das operações de ocupação-própria e de pré-arrendamento. Só em Lisboa, neste mês, mais de metade do take-up foi gerado nesse tipo de transações», refere Sofia Tavares, Head of Office Leasing da JLL.
Agregado dos primeiros cinco meses do ano
Até maio, Lisboa perfaz 147.000 metros quadrados de escritórios em termos acumulados, algo que é três vezes superior ao nível de atividade em período homólogo, em torno dos 49.000 metros quadrados. Nos cinco primeiros meses, realizaram-se 86 operações com uma área média de 1.709 metros quadrados. De destacar as empresas de “Serviços Financeiros”, que garantiram 53% da ocupação total.
Já no Porto, até ao mês de maio, o take-up anual atinge os 23500 metros quadrados, algo que é três vezes superior ao nível de atividade em período homólogo, 6800 metros quadrados. De destacar também as empresas de “TMT’s & Utilities”, que geraram 50% do take-up anual.