O INE estima que nos últimos 12 meses até agosto a variação média do Índice de Preços no Consumidor (IPC), excluindo a habitação, foi de 2,25%. Este é o indicador que serve de base ao coeficiente utilizado para a atualização anual das rendas em 2026, ao abrigo do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU).
Caso se confirme este valor, a taxa a aplicar em 2026 representa uma aceleração face à taxa de 2,16% apurado no ano passado, e que se aplicou às rendas de 2025.
Contudo, só a 10 de setembro, quando o INE publicar os dados definitivos do IPC de agosto, será confirmado o valor efetivo de atualização das rendas; o qual terá ainda depois de ser publicado em Diário da República até 30 de outubro.
Lembre-se que este é taxa máxima de atualização aplicável aos contratos que estejam feitos há mais de um ano, ao abrigo do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) e do Novo Regime do Arrendamento Rural (NRAR), cabendo ao senhorio decidir se o fará. No entanto, houver outro mecanismo previsto no contrato para a atualização das rendas, é o acordado entre as partes que vigora.
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