No 3º trimestre, a renda mediana dos 22.305 novos contratos de arrendamento assinados em Portugal fixou-se nos 6,08 euros/m², mais 7,4% face a igual período do ano passado, um abrandamento face à subida de 11,5% registada no 2º trimestre.
De acordo com as Estatísticas de rendas da Habitação do INE, a renda mediana subiu em 22 das 25 sub-regiões NUTS III analisadas e em 23 dos 24 municípios com mais de 100.000 habitantes.
As maiores subidas registaram-se no Alentejo Litoral (+16,6%), Beiras e Serra da Estrela (+16,4%) e Beira Baixa (+10,1%), mas as rendas mais altas continuam a registar-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,04 €/m²), Algarve (6,78 €/m²), Área Metropolitana do Porto (6,65 €/m²) e Região Autónoma da Madeira (6,28 €/m²). Apenas Terras de Trás-os-Montes registou uma descida homóloga das rendas, de -6,7%.
Destaque também para o Porto, com um aumento de 3,7%, Oeiras, com 1,5% e Lisboa, com 0,1%, municípios que «apresentaram taxas de variação homóloga da renda mediana positivas pela primeira vez desde o 2º trimestre de 2020».
Vila Nova de Famalicão (+19%), Seixal (+11,6%), Vila Nova de Gaia (+10,7%) e Setúbal (+7,7%) apresentaram crescimentos homólogos da renda mediana acima do valor nacional. Vila Nova de Famalicão registou também a maior taxa de variação homóloga da renda mediana por metro quadrado, e a maior subida homóloga do número de contratos de arrendamento assinados, de 20,4%.
Neste período, registou-se uma redução do número de 4,2% no número de novos contratos de arrendamento no país, face ao 3º trimestre de 2020.