Devido à inflação, no próximo ano as rendas da habitação, comércio e indústria deverão registar uma subida na ordem dos 5%.
Esta atualização é determinada pela taxa de variação média do índice de preços do consumidor dos últimos 12 meses terminados em agosto. Este índice, excluindo a habitação, fixou-se nos 4,7%, segundo o INE, que confirmou também que a taxa de inflação atingiu os 9,1% em julho, a mais elevada desde novembro de 1992, e que o coeficiente aplicável às rendas se aproximou dos 5%.
A estimativa rápida da taxa de inflação de agosto deverá ser publicada a 31 deste mês, recorda o DV. Nessa altura, será conhecido o aumento que os proprietários poderão fazer nas rendas, mas o valor final será revelado só em setembro, e será posteriormente publicado em Diário da República até 30 de outubro.
Rendas sobem 2,7% em julho
Também de acordo com o INE, no mês de julho, o valor por metro quadrado das rendas de habitação subiu 2,7% face ao ano passado, variação idêntica à registada no mês anterior. A variação mensal foi de 0,3%.
Todas as regiões do país registaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, com o Lisboa e o Algarve a registar as maiores subidas, de 3% e 2,7%, respetivamente.