Lisboa e Porto registaram descidas homólogas do valor mediano das rendas de habitação no primeiro trimestre de 2021, de -9,2% e -6,7%, respetivamente.
Segundo os números agora divulgados pelo INE nas Estatísticas de Rendas da Habitação, o valor mediano dos 19.472 novos contratos de arrendamento registados (-6,5% em número) atingiu os 5,80 euros por metro quadrado, mais 5,5% que em igual trimestre de 2020.
A variação homóloga das rendas foi heterogénea nas várias regiões do país. em 10 dos 24 municípios com mais de 100.000 habitantes, o valor mediano das rendas dos novos contratos desceu. Nas Áreas Metropolitanas, com os valores mais elevados e, simultaneamente, com descida dos valores, destacam-se, além de Lisboa e Porto, Oeiras (-6,2%), Odivelas (-3,1%) e Almada (-1,1%). No entanto, as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto registaram subidas no valor das rendas, que se fixaram nos 6,15 euros e 8,52 euros por metro quadrado, respetivamente.
Deste conjunto de municípios com mais de 100.000 habitantes, apenas em quatro se registaram variações homólogas positivas, nomeadamente Gondomar (+12,0%), Guimarães (+9,8%), Loures (+7,6%) e Santa Maria da Feira (+8,3%).
O número de novos contratos aumentou em Barcelos (+13,4%), Vila Nova de Famalicão (+8,3%), Almada (+4,5%), Porto (+3,4%), Lisboa (+3,1%) e Braga (+2,0%).