Falando na sessão plenária da Assembleia Municipal de Lisboa, o autarca avançou que «em muito poucos dias de atuação, nós já temos 170 registos relativamente ao Programa Renda Segura, correspondendo a 58 proprietários identificados que já introduziram 39 candidaturas completas», ou seja, imóveis «prontos para serem realizadas as inspeções, que depois darão origem a contratos e que, depois do contrato celebrado, o imóvel transita para o 'site' da Renda Acessível, onde os candidatos vão poder candidatar-se», cita o Negócios.
Com o programa Renda Segura, a CML pretende captar mais unidades para o mercado de arrendamento acessível. Os proprietários privados interessados poderão arrendar os imóveis à autarquia, que as subarrenda no âmbito do programa municipal Renda Acessível. Ficam isentos de IRS, IRC e IMI, e têm a garantia de pagamento integral das rendas por parte da autarquia.
Os proprietários de alojamento local que queiram transitar para este mercado poderão beneficiar de uma majoração da renda de 10%, nomeadamente por serem ativos mobilados.
Numa primeira fase, serão colocadas no mercado 300 habitações. As candidaturas podem ser feitas até dia 30 de junho.
Os tetos máximos de referência das rendas no âmbito deste programa rondam os 450 euros para um T0, os 600 euros para um T1, 800 euros para um T2, 900 euros para um T3 e 1.000 euros para T4 ou superior.