No ano de 2021, a Remax foi responsável pela comercialização de 340 prédios em Portugal, totalizando 634 transações imobiliárias, superior aos 38,1% registados em 2020, e uma média de 52,8 transações por mês.
O valor médio por prédio fixou-se nos 515 mil euros, a que corresponde um volume de negócios na ordem dos 175 milhões de euros, sendo que, grande parte destas transações, teriam como objetivo a reabilitação dos imóveis, segundo a empresa, contribuindo assim para a revitalização de várias áreas urbanas subvalorizadas e, por conseguinte, para um desenvolvimento sustentável do mercado habitacional, «o segmento da reabilitação urbana tem revelado bons índices de crescimento e existe um enorme potencial de desenvolvimento, por via de um relativo atraso acumulado ao longo de décadas. O segmento habitacional será, logicamente, sempre o de maior interesse, pelo facto de ser o mais urgente para a retenção das populações e o que apresenta um retorno mais rápido do investimento», enfatiza Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal.
No que toca aos compradores, é de enfatizar que 84,5% são nacionais, sendo o distrito de Lisboa o mais representativo. Neste ano, somente em janeiro e fevereiro, a maior rede imobiliária a operar em Portugal, já vendeu o dobro dos prédios comercializados em igual período de 2021, algo que demonstra uma tendência de crescimento.
A maior percentagem de transações em 2021, no que diz respeito aos compradores nacionais, ocorreu no distrito de Lisboa, sendo que os distritos de Setúbal e Porto assumem a 2ª e 3ª posição, representando cerca de 15,8% e 10,7%, respetivamente, a nível nacional.
A nível dos compradores internacionais, o destaque, por parte do número de imóveis, vai para a nacionalidade chinesa (1,9%) seguindo-se a francesa (1,7%), alemã (1,6%), brasileira (1,4%), inglesa (1,3%) e norte-americana (1,2%). É importante sublinhar ainda que, o segmento contou com a intervenção de mais de 30 nacionalidades, provenientes dos cinco continentes.
«No último ano, a rede RE/MAX registou um crescimento significativo na venda de prédios, com estes primeiros meses do ano a refletirem a mesma trajetória de crescimento, reflexo de vários fatores, como o aumento da dimensão orgânica da rede, o crescimento do dinamismo do mercado imobiliário e, claro, um aumento dos investidores internacionais, após um ano de 2020 pautado por uma certa estagnação causada pela pandemia», sublinha Beatriz Rubio.