A Remax assinalou no primeiro trimestre deste ano um volume de negócios na ordem dos 1,74 mil milhões de euros, relativos a 19.669 transações, sendo que 76,7% correspondem a compra e venda de imóveis, valores que traduzem no melhor primeiro trimestre da Remax. Verifica-se assim um aumento do número total de transações (19,1%) e do volume de negócios (31%), face ao período homólogo.
Os investidores nacionais são responsáveis por 79,8% das transações da Remax no seguinte trimestre, a passo que, nos investidores estrangeiros, os brasileiros reforçaram a segunda posição com um maior número de transações, 6,5%, seguindo-se os norte-americanos (1,5%) e franceses (1,2%).
Em comunicado, a imobiliária refere que «o primeiro trimestre do ano foi pautado pelo crescimento e forte dinamismo da nossa rede, com aumentos em todos os indicadores de atividade (...) ultrapassando os 10 mil consultores, atingindo no primeiro trimestre cerca de 20 mil transações imobiliárias, resultado da cada vez mais reconhecida excelência dos nossos colaboradores, que diariamente procuram soluções para clientes nacionais e internacionais nos processos de compra, venda ou arrendamento de imóveis», destaca Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal.
As regiões do Centro de Lisboa e do Grande Porto representam ainda 30% das transações da rede, já a Margem Sul assinalou um nível de atividade aproximadamente igual ao verificado no primeiro trimestre de 2021, em contraposição com as regiões do Algarve, Linha de Cascais e Linha de Sintra, que registaram acréscimos superiores a 30%.
Considerando os distritos que registaram mais de 200 transações, de destacar os distritos de Viseu (41,6%), Faro (41%) e Braga (26,4%), aqueles que mais cresceram face a período homólogo, sendo que Lisboa (10,7%), Porto (9,9%) e Setúbal (3%), verificaram também bons níveis de crescimentos.
Os apartamentos e as moradias, assim como em ciclos passados, são os dois tipos de propriedade que a Remax mais comercializa, representando 62,7% e 20,8% do total, respetivamente, simbolizando 83,5% das transações da rede no trimestre. No que diz respeito às restantes foram referentes a terrenos (6,1%), lojas (4,1%), quintas (1,2%) e outros (5,1%).