Proveitos do turismo cresceram 8,4% até julho

Proveitos do turismo cresceram 8,4% até julho
Fotografia de aszak, Pixabay.

O turismo nacional continua em alta. Entre janeiro e julho, os estabelecimentos de alojamento turístico somaram 45,8 milhões de dormidas, um crescimento de 2,7% face a igual período do ano passado. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), as receitas também aceleraram: os proveitos totais ultrapassaram os 3.886 milhões de euros, mais 8,4% face ao mesmo período de 2024. Os proveitos de aposento renderam 2.969,9 milhões de euros, um aumento de 8,3%.

Numa análise ao mês de julho, o setor do alojamento turístico recebeu 3,4 milhões de hóspedes e somou 9,4 milhões de dormidas, aumentos de 4,3% e 3,5% face ao mesmo mês do ano passado.

Os proveitos totais atingiram 891,1 milhões de euros e os de aposento 701,6 milhões, traduzindo crescimentos de 10,6% e 9,2%, respetivamente. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) fixou-se em 101,1 euros (+5,1%), e o preço médio por quarto ocupado (ADR) em 151,8 euros (+5,6%).

Em julho, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,79 noites) decresceu 0,8% (+0,6% em junho). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Região Autónoma da Madeira (4,70 noites) e no Algarve (4,25 noites). Nestas duas regiões e na RA Açores (3,23), as estadas médias ficaram acima da média nacional. No mês em análise, a estada média dos residentes (2,34 noites) aumentou 1,0%, enquanto a dos não residentes (3,07 noites) recuou 1,4%.

Entre os dez principais mercados emissores, os Estados Unidos (+12,3%) assumiram a terceira posição, ultrapassando a Alemanha (+2,6%). A Polónia registou o maior crescimento (+14,0%), enquanto Espanha (-10,0%) manteve a segunda posição, apesar da forte quebra. França, Brasil e Países Baixos recuaram 3,0% cada. O Reino Unido manteve a liderança, com 18,2% das dormidas de não residentes e uma ligeira subida de 1,8%.

Regionalmente, todas as áreas do país registaram crescimento em julho. O Alentejo (+9,8%) e a Região Autónoma da Madeira (+7,2%) destacaram-se, enquanto o Algarve concentrou 30,8% do total de dormidas e a Área Metropolitana de Lisboa 20,4%.