Foi aprovado em Assembleia Municipal do Porto o alargamento do programa de arrendamento acessível Porto com Sentido a todos os imóveis da cidade. Deixa assim de estar limitado às Áreas de Reabilitação Urbana da cidade, e de ter os 200 imóveis, na vertente “build to rent”, como limite.
A proposta de alteração das condições gerais do programa foi aprovada com os votos favoráveis do movimento independente “Aqui há Porto”, PS, PSD, Chega e PAN, e com os votos contra do BE e da CDU, segundo a Lusa.
À Vida Imobiliária, ainda este mês, o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, manifestava a intenção de alargar o programa a toda a cidade, e de aumentar a quota de 200 imóveis prevista, «até ao limite da bolsa de 1000 prevista para o programa, que ficará assim repartida em função da gestão da oferta de mercado».
Será também aumentado o apoio à renda. A CMP vai apoiar o arrendamento através de um subsídio de 25% à renda «no caso de agregados com dois dependentes a cargo ou no caso de agregados monoparentais com um dependente a cargo», apoio que pode passar a 35% no caso de agregados «com três ou mais dependentes a cargo ou em caso de agregado monoparental com dois ou mais dependentes a cargo», citam a agência e o Observador.
Gerido pela Porto Vivo SRU, o programa Porto com Sentido tem como objetivo aumentar a bolsa de habitação para arrendamento acessível, promovendo a atração e fixação de habitantes na cidade, por via da atribuição de casas com rendas de valor acessível. Criado em 2020, o programa fechou 120 contratos, entre arrendamento e acordos para arrendamento.