No primeiro trimestre deste ano, o Índice de Preços da Habitação, calculado pelo INE, subiu 5,2% em termos homólogos, menos 3,4% que a variação registada no trimestre anterior.
No período em causa, o ritmo de crescimento dos preços das habitações usadas foi superior ao das habitações novas (5,4% e 4,5%, respetivamente).
Os preços registaram uma subida de 1,6% face ao trimestre anterior, outro abrandamento face aos 2,1% registados no período anterior. As casas usadas registaram uma subida dos preços de 1,7%, 0,1% acima dos 1,6% das habitações novas.
Entre janeiro e março, foram transacionadas 43.757 habitações, num valor total de 6.900 milhões de euros, subidas de 0,5% e 2,5% face a igual período de 2020, respetivamente.
Janeiro e fevereiro registaram descidas de 8,3% e 14,1% no número de transações face ao período homólogo, e de 8,3% e 8,5% em valor, pela mesma ordem. De recordar que janeiro e fevereiro deste ano, período do segundo confinamento, comparam com dois meses pré-pandemia em 2020.
Já março de 2021 registou uma subida de 27,5% no número e valor de transações face a igual mês do ano passado, «refletindo em grande medida um efeito de base devido à comparação incidir sobre março de 2020, mês já fortemente afetado pela pandemia COVID-19», salienta o INE.
Lisboa perde peso nas transações
No primeiro trimestre deste ano, foram transacionadas 14.713 casas na Área Metropolitana de Lisboa, 33,6% do total do país. Foi o terceiro trimestre consecutivo em que se observou uma redução (-1,9%) do peso relativo desta região, que representou 45,6% do valor total das habitações vendidas.
Pelo contrário, o Norte aumentou a sua quota em 1,1% para 29,1% (12.713 negócios, e o Centro sobe há quatro trimestres consecutivos, representando 8.541 transações e 19,5% do total.