A informação foi dada pelo presidente da Câmara, José Manuel Bolieiro, segundo o qual «a possibilidade da sua criação está a ser avaliada no interesse de Ponta Delgada e do turismo. Não se pode confundir entre aquilo que foi uma decisão concretizada de não aplicação da taxa turística no primeiro ano de consolidação do destino turístico de Ponta Delgada, após a liberalização do espaço aéreo, com o futuro», rematou. Depois de rejeitar esta ideia nos últimos anos, considera agora que se pode tratar «de uma vantagem para a economia dos Açores e de Ponta Delgada como destino turístico».
O edil acredita que «a taxa turística acontece no país como acontece em muitas outras cidades europeias e é uma forma de [arrecadar] receita. Não pode é ser penalizadora desta procura do destino turístico e, por isso, é que não foi criada imediatamente», cita o Publituris.
A autarquia de Ponta Delgada estima que a taxa possa significar uma receita de cerca de 500.000 euros, que será destinada a equipamentos para «aperfeiçoar e requalificar Ponta Delgada como destino turístico».
Segundo o autarca, decorrem conversações sobre a matéria com a Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada e com a Associação da Hotelaria de Portugal. A medida será discutida, regulamentada e sujeita a apreciação pública ainda ao longo deste ano, sendo posteriormente submetida à discussão na Assembleia Municipal.