Os números são da Confidencial Imobiliário, apurados pelo Pipeline Imobiliário, que se baseia nos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE. Mostram que os fogos em licenciamento no ano passado em Portugal Continental se distribuem por cerca de 19.040 projetos, mais 12% que em 2018.
Esta dinâmica foi essencialmente impulsionada pela construção nova, que foi responsável por 81% dos novos fogos lançados em 2019, num total de 38.215 unidades.
Já a reabilitação urbana gerou uma carteira de 8.930 fogos, 19% do total. A nota foi de crescimento nos dois segmentos – 21% e 13%, respetivamente.
Pipeline aumenta 51% no Porto
A Ci salienta que a Área Metropolitana de Lisboa continua a ser o principal destino da promoção residencial, concentrando 27% dos fogos em pipeline no país, num total de 12.600 unidades, mais 9% que no ano anterior. Mas foi na Área Metropolitana do Porto, com 19% do total da carteira, que o pipeline mais cresceu, numa variação de 51% face a 2018.
Já no Algarve, o pipeline do ano fixou-se nos cerca de 4.000 fogos, mais 15% que em 2018. Nas restantes zonas do país, o pipeline aumentou entre 15% e 20%, com as carteiras a oscilar entre os 1.105 fogos em carteira no Alentejo e os 11.260 na região Norte.
6 concelhos com pipelines acima de 1.000 fogos
Na análise da Ci encontram-se seis concelhos de Portugal Continental com carteiras de nova habitação superiores a 1.000 fogos, entre as quais Lisboa e Porto, com a submissão a licenciamento de 4.400 e 4.200 fogos, respetivamente. Tratam-se de subidas de 5% e 48%, respetivamente.
Também com mais de 1.000 fogos em carteira, destaque para Gaia, Braga, Matosinhos e Cascais, entre os 1.000 e os 1.500 fogos.