No primeiro semestre de 2023, as dormidas aumentaram 18,8%, impulsionadas pelos não residentes: um aumento de 24,2% nos não residentes e 7,7% nos residentes. Face ao mesmo período de 2019, as dormidas cresceram 10,7%, +13,2% nos residentes e +9,6% nos não residentes.
De acordo com a estimativa rápida da atividade turística, divulgada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, o setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,4 milhões de dormidas no mês junho, correspondendo a crescimentos de 7,1% e 3,7%, respetivamente. Face a junho de 2019, registaram-se crescimentos de 4,3% nos hóspedes e 3,8% nas dormidas.
Em junho, as dormidas no mercado interno diminuíram 6,7%, totalizando 2,2 milhões e os mercados externos aumentaram 8,7%, correspondendo a 5,3 milhões de dormidas. Quando comparado a junho de 2019, registaram-se aumentos de 0,5% nas dormidas de residentes e 5,2% nas de não residentes.
Mercados dos Estados Unidos e do Canadá continuaram a destacar-se
De acordo com o INE, os mercados norte americano e canadiano continuaram a destacar-se com os maiores crescimentos face a junho de 2019 (+60,3% e +39,7%, respetivamente), e também face ao mesmo mês de 2022 (+22,2% e +36,2%, pela mesma ordem).
Quando comparado a junho de 2019, as dormidas no Algarve continuaram a decrescer (-6,8%, -0,9% em maio). Os maiores crescimentos, face a junho de 2019, verificaram-se no Norte (+17,1%), RA Açores (+16,7%) e RA Madeira (+14,3%).
Em junho, as dormidas na hotelaria (81,3% do total) aumentaram 2,4% (+2,3% face a junho de 2019). As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,9% do total) cresceram 10,9% e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 3,8%) aumentaram 7,0%. De referir que, no mês em análise, 14,7% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (19,0% em maio).