Os números preliminares foram agora divulgados pelo INE, e mostram que foram sobretudo os residentes que impulsionaram o turismo no ano passado, num total de 10,6 milhões de hóspedes, responsáveis por mais de 21 milhões de dormidas, crescimentos de 7,5% e 6,2%, respetivamente.
O número de hóspedes estrangeiros também cresceu o ano passado, mas a subida foi mais moderada. No total, o país recebeu 16,3 milhões de residentes no estrangeiro, responsáveis por 48,8 milhões de dormidas, subidas de 7,1% e 3,3%, respetivamente.
Paralelamente, a taxa de ocupação e a estada média reduziram-se, fixando-se nos 47,4% (-0,6%) e nas 2,59 noites (-2,9%). Ainda assim, os proveitos cresceram, com o aumento dos preços. O preço médio por quarto ocupado subiu para os 88,7 euros, e o rendimento médio por quarto disponível ascendeu a 49,4 euros. Os proveitos totais subiram 7,3% para os 4.276 milhões de euros.
O mercado britânico continua a ser o principal mercado externo, num total de 2,15 milhões de hóspedes e 9,3 milhões de dormidas (subidas de 5,9% e 1,5%, respetivamente).
Mas são os americanos que dominam o crescimento, com subidas de mais de 20% no número de hóspedes (1,2 milhões) e de dormidas (2,68 milhões).
No total do ano, Lisboa registou 13,8 milhões de dormidas, mais 4,8% que no ano anterior e 19,8% do total. Albufeira registou 8,5 milhões de dormidas, mais 2,5% e 12,5% do total. Já o Porto foi responsável por 4,6 milhões de dormidas, 6,5% do total, numa subida de 10,9%.