Num ano caracterizado por um «forte desempenho operacional», o Grupo Mota-Engil alcançou um resultado líquido recorde de 113 milhões de euros em 2023, um aumento expressivo de 120%, quando comparado com o período homólogo.
No ano passado, o volume de negócios da empresa aumentou 46%, totalizando 5.552 milhões de euros, valor que é alcançado pela primeira vez na sua história, após ter registado um recorde de 3,8 milhões de euros em 2022.
Para este sólido crescimento, o grupo refere em comunicado que o negócio core de Engenharia e Construção cresceu 54% e de forma relevante em todas as regiões, destacando-se a América Latina e o dinamismo relevante em África (+28%) e na Europa (+31%).
A empresa liderada por Carlos Mota dos Santos salienta ainda o crescimento de 55% no EBITDA para 837 milhões de euros, com «uma das melhores margens do setor a nível internacional», o que teve concretização no resultado operacional (EBIT), indicador que mais do que duplicou para 516 milhões de euros (margem de 9% face aos 6% registados em 2022).
Quanto ao desempenho financeiro, refira-se que o Grupo acelerou a expansão do seu Investimento (CAPEX de 513 milhões de euros), direcionado sobretudo para contratos de médio e longo prazo, prosseguindo a estratégia de investimento criteriosa e seletiva sobre mercados core como Portugal, México, Angola e Nigéria, e em áreas de negócio de reconhecido potencial de crescimento e valorização patrimonial no futuro.
Em 2023, o Grupo alcançou o melhor rácio de Dívida Líquida/EBITDA dos últimos 10 anos (com 1,4x face aos 1,7x em 2022), e Dívida Bruta/EBITDA para 3,3x (melhoria significativa face aos 4,5x de 2022), superando os objetivos estabelecidos no Plano Estratégico (2022-2026).
O Grupo reforçou ainda a sua Carteira de Encomendas para 13 mil milhões de euros num ano que representou o segundo melhor de sempre com 6 mil milhões de euros em novos contratos.