Para Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit, esta certificação «é um reconhecimento importante e que não se esgota aqui já que se trata de um processo dinâmico e constante, que implica que todos os procedimentos, agora validados, sejam cumpridos escrupulosamente, tendo em conta premissas essenciais da nossa gestão: rigor, transparência e proximidade».
Apesar do impacto da pandemia, em 2020, a MatosinhosHabit deu continuidade à sua Estratégia Local de Habitação, mantendo-a como uma das grandes prioridades em termos de políticas públicas. Um dos passos mais importantes para contrariar a crise pandémica e as carências habitacionais do concelho foi a implementação do programa “Matosinhos: Casa Acessível”, criado como forma de aproveitar as várias possibilidades e ofertas do mercado de arrendamento temporário, conferindo novas oportunidades a proprietários e arrendatários, face à crescente procura de habitação e aos elevados preços praticados.
A construção de habitação pública, desenvolvida em parceria com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana num investimento de 57 milhões de euros, a reabilitação urbana do edificado privado degradado ao abrigo do programa "1º Direito”, assim como a renovação do parque habitacional municipal, num investimento de mais de 16 milhões de euros, e o Programa Municipal de Apoio ao Arrendamento (PMAA) que já apoiou 2.450 famílias do concelho, foram algumas das medidas mais relevantes de 2020, no âmbito do plano estratégico da MatosinhosHabit.
Foram delimitadas sete novas Áreas de Reabilitação Urbana (ARU): Lavra, Custóias, Senhora da Hora, Perafita, Santa Cruz do Bispo, Guifões e Leça do Balio.
A par da promoção de habitação acessível e da reabilitação urbana, também o sector da energia e da eficiência energética se diferenciou em 2020 com a implementação de medidas inovadoras nesta área, como o projeto energético europeu “Atelier” que incorpora várias aplicações de soluções urbanas inteligentes e a planificação sistemática da intervenção comunitária.