Com uma presença consolidada em Portugal continental, somando uma rede de 265 lojas de norte a sul do país, a cadeia retalhista de origem alemã expande agora a sua operação à Madeira, num investimento avaliado em 100 milhões de euros. O objetivo é abrir as três primeiras lojas na região dentro de dois anos, em 2023.
Em comunicado, a retalhista sublinha ainda que, à semelhança do que se verifica no restante território português, a estratégia passa também pelo estabelecimento de parcerias com fornecedores locais, tendo orçamentado 20 milhões de euros para compras a fornecedores madeirenses, quer comerciais quer de serviços. Além disso, com esta estreia na região está prevista a criação de cerca de 150 novos postos de trabalho já em 2023.
A sustentabilidade mantém-se como um dos principais focos do Lidl, que na sua operação madeirense irá apostar em lojas dotadas de paineis fotovoltaicos e de postos de carregamento elétricos multi-standard e de carregamento rápido, que possibilitam um abastecimento durante uma ida regular às compras. Além disso, a frota automóvel da empresa será também 100% elétrica.
Para Miguel Albuquerque, Presidente do Governo Regional da Madeira, «a expansão da operação do Lidl à Madeira é sem dúvida uma boa notícia. Trata-se de uma empresa internacional, de grande credibilidade e para a Madeira será muito importante este investimento de 100 milhões e de 150 postos de trabalho, em 2023, com a dinamização da economia e a perfeita articulação entre a sua atividade e os nossos produtores locais e empresários, beneficiando sempre, obviamente, o consumidor. O Lidl traz ainda a vantagem de possibilidade de introdução de produtos madeirenses na sua rede internacional».
Segundo Elena Aldana, Diretora de Assuntos Públicos e Comunicação Corporativa do Lidl Portugal, «a abertura de lojas na Região Autónoma da Madeira é para nós motivo de grande orgulho e satisfação e igualmente um desafio a que tenho a certeza daremos a melhor resposta: proporcionar a melhor experiência de compra aos habitantes da ilha e trabalhar de forma próxima com parceiros e com a comunidade local, que são para nós fundamentais. Consideramos que estão agora reunidas as condições para darmos este passo, que consolida, uma vez mais, o nosso investimento em Portugal.»