A ideia é evitar os despejos no final deste mês, quando termina o prazo da moratória, concedida devido à pandemia. Conforme avança o Público, a AIL vai enviar ao Ministério das Infraestruturas e Habitação um conjunto de pedidos extraordinários neste sentido.
Romão Lavadinho, Presidente da associação, explica que «o que pedimos é que o prazo [da moratória dos despejos] seja prolongado até ao final do ano, porque na verdade não se sabe se a pandemia vai aumentar – vamos entrar outra vez em estado de contingência, não é verdade? – nem sabemos se o desemprego vai aumentar ou se os casos de lay-off vão continuar. O mais prudente seria alargar o prazo», cita o Idealista.
A AIL defende também que as rendas em atraso possam ser pagas no prazo de 2 anos, e não apenas num, como está agora previsto. O IHRU define que, atualmente, os pagamentos dos empréstimos contraídos junto do IHRU se devem iniciar a 1 de janeiro de 2021, pagos nos 12 meses seguintes, mas já prevê que no caso de sobrecarga do agregado familiar e ultrapassando a taxa de esforço de 25%, o prazo de pagamento pode ser alargado.
A associação pede também que o prazo dado pelo IHRU para receber candidaturas de apoio ao pagamento de rendas seja estendido até ao final deste ano – tendo terminado a 1 de setembro.