São esta semana assinados protocolos neste sentido, entre o IHRU e «mais de uma dezena» de entidades que gerem portais e plataformas imobiliárias, avança a Lusa. A ideia é facilitar a divulgação e pesquisa deste tipo de alojamento.
Estão em causa dois protocolos distintos. Um deles estabelece uma parceria para a promoção do PAA para «permitir a divulgação e pesquisa da oferta de alojamento através das plataformas imobiliárias». Outro tem a ver com a capacitação do setor da mediação imobiliária para o PAA, promovendo «a sensibilização e formação profissional» dos agentes do setor.
Numa nota enviada à agência, a secretária de Estado da Habitação explica que «muitas pessoas procuram casa para arrendar através das plataformas eletrónicas e estes protocolos vêm agora permitir que essa pesquisa possa ser feita já sobre que está ou não disponível dentro do Programa de Arrendamento Acessível».
A governante recorda que este é mais um passo para a operacionalização do programa, e que «no mês passado foram lançados os primeiros seguros para senhorios e inquilinos, e agora estes protocolos com as plataformas e imobiliárias e os agentes de mediação imobiliária visam tornar mais fácil o encontro entre a oferta e a procura, ou seja, promover o encontro entre potenciais arrendatários e senhorios, e ajudar a divulgar potenciais interessados», cita o Eco.
Lançado em julho de 2019, o PAA já registou um total de 6.315 candidaturas e apenas 117 contratos assinados. Estão inscritos na plataforma 392 alojamentos.