A Garcia Garcia encerrou o ano de 2021 com uma faturação de 75,5 milhões de euros. Ao atrair investimento estrangeiro, assumindo obras para empresas como BorgWarner, FairJourney Biologics, B&B Hotels, Indasa, entre outras, a construtora portuguesa registou, no mesmo ano, um crescimento de 25% no seu volume de negócios.
Um total de 60% do volume de negócios corresponde a projetos industriais e logísticos, que assumem assim um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia. De referir ainda que, a construção residencial e hospitality, representou 30% do total de projetos executados no ano passado, e os restantes 10% pertencem ao setor do retalho.
Por conta de metade dos seus clientes serem empresas multinacionais, o investimento estrangeiro tem possibilitado a criação de novos postos de trabalho.
Relativamente às perspetivas para este ano, a Garcia Garcia arrancou de forma positiva, e «em termos de volume de negócios, perspetivamos um aumento que deverá ser superior a 20%, fruto de vários projetos desafiantes que temos em curso, nas diferentes áreas da atividade», como refere Carlos Garcia, administrador da empresa.
Por via da atual conjuntura nacional e internacional, o responsável atenta ainda para «a crise das matérias-primas, sem aparente fim à vista e que gera instabilidade para todos os setores, especialmente para a construção; a subida dos custos energéticos que impactam em todas as vertentes da atividade de uma empresa; assim como a crise de mão de obra no setor», sendo assim um ano de grandes desafios.