A informação foi avançada à Lusa por Carlos Baía, vereador do Turismo da autarquia. Segundo o responsável, «após a aprovação por quase todos os municípios [algarvios], Faro começa agora cobrar esta taxa, para mitigar o impacto do turismo no território e tornar a cidade mais agradável, atraindo mais turistas».
A expetativa de encaixe de receita para este ano «tem em conta os normais valores das dormidas» fornecidos pelo INE.
Esta taxa turística é aplicada por pessoa e por cada dia de dormida em estabelecimentos hoteleiros e alojamentos locais do concelho, num limite de 7 dias. Crianças e jovens até aos 13 anos, estudantes nacionais ou estrangeiros da Universidade do Algarve (até 60 dias consecutivos), pessoas a realizar atos médicos (e um acompanhante) e pessoas portadoras de pelo menos 60% de incapacidade estão isentos.
Segundo o Negócios, à semelhança de outros municípios, a câmara de Faro criou uma plataforma onde os operadores turísticos registam no final de cada mês a informação das dormidas, fazendo o pagamento por referência multibanco.
A taxa turística será cobrada no período de 1 de março a 31 de outubro. A verba destina-se ao investimento em atividades ligadas ao turismo, espaço e equipamentos públicos e atividades culturais.