Fonte oficial do consórcio avançou ao Idealista que o prazo previsto para a realização da escritura derrapou de 28 de outubro para 14 de novembro, no seguimento das várias limitações e constrangimentos que o processo tem enfrentado nos últimos meses.
O derrapar da data não está relacionado com o facto de a Sociedade Total Value, SGPS SA ter apresentado recentemente um recurso a solicitar a suspensão da escritura. A 24 de outubro, o advogado representante, Ricardo Sá Fernandes, apresentou um requerimento no Tribunal Central de Instrução Criminal instando o juiz Carlos Alexandre a agir para impedir a assinatura da escritura, de forma a defender o carácter suspensivo que o magistrado atribuiu ao requerimento original da Total Value, segundo o Observador.
Mas esta fonte explica que «o derrapar do prazo, os atrasos, não têm nada a ver com este processo. Tem sim a ver com o tema das servidões, os direitos de passagem, os acessos, etc. É um processo relativamente complexo que está a ser ultimado nas autarquias respetivas».
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