Carlos Moedas revelou esta segunda-feira que, o plano anti-inflação da Câmara de Lisboa, vai englobar o aumento do número de subsídios ao arrendamento habitacional, duplicando esse apoio social para a atribuição de «até 1.000 subsídios», citado pelo Observador.
O autarca afirmou que «queremos aumentar o número de subsídios à renda, ou seja, aquilo que hoje nós temos como subsídio de apoio à renda não chega. Nós gostaríamos de ir até 1.000 subsídios em Lisboa», afirmou o autarca, considerando ser uma resposta social para as pessoas com dificuldade em pagar a renda no mercado de habitação.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa referiu ainda que o subsídio municipal ao arrendamento permitirá garantir que «a renda que as pessoas pagam não exceda mais de 30% daquilo que ganham», sendo que a CML assegura o restante valor, podendo esse apoio ir até um 1/3 da renda. Atenta ainda para o facto de esses 30% deverem ser a taxa máxima de esforço no acesso à habitação, todavia «as rendas em Lisboa estão muito caras e ultrapassam muito isso», pelo que é preciso ter «mais apoio à renda».
O autarca não referiu o montante total previsto por parte da câmara para o reforço deste apoio na área da habitação, no entanto revelou que vai incluída no plano anti-inflação da Câmara Municipal de Lisboa (CML), que está a ser trabalhado entre todas as forças políticas que integram o executivo municipal, para que seja apresentado ainda esta semana: «no plano anti-inflação que temos, vamos pelo menos duplicar os subsídios de apoio ao arrendamento e vamos continuar a trabalhar em projetos, seja no PRR, seja os projetos da câmara de renda acessível, para professores, para polícias e para jovens que estão a começar as suas carreiras», referiu.
Aquando das dificuldades no acesso à habitação em Lisboa, Carlos Moedas reconheceu o problema e defendeu que é necessário atuar na área da habitação em muitos setores, «desde a habitação municipal até à acessível, mas também em setores específicos». Carlos Moedas frisou ainda que, a Câmara de Lisboa, tem em construção cerca de 1.000 fogos de habitação, entre renda acessível e renda municipal.