O portfólio português da Merlin Properties está quase totalmente ocupado, facto que, segundo a empresa, «reflete o bom momento do mercado português e os esforços da empresa para oferecer ativos com valor diferenciado e em linha com as novas tendências».
A Merlin Properties tem atualmente 11 ativos no nosso país nos segmentos de escritórios, logística e centros comerciais. João Cristina, responsável da Merlin em Portugal, destaca que «Portugal é um mercado chave para nós e, desde a nossa primeira aquisição em Lisboa, ganhou peso relativo na carteira da empresa e representa atualmente 10% das receitas». E acrescenta que «como empresa cotada na Bolsa de Valores de Lisboa, o nosso compromisso com este país tem sido sempre sólido e continuaremos a aumentar a nossa presença neste mercado».
A empresa segue o seu objetivo de melhorar ativos e criar espaços «que ofereçam serviços e experiências que contribuam para melhorar a qualidade de vida das pessoas que os utilizam diariamente». Exemplo disso, é a recente renovação do edifício Monumental, em Lisboa, que é agora a nova sede do BPI.
Na área de escritórios, a Merlin gere um total de 121.000 metros quadrados de ABL, com uma taxa de ocupação de 98,7%, contando com ocupantes como o BPI, a Nestlé, Novabase, BNP Paribas ou Adidas, entre outros.
Na área logística, destaque para o desenvolvimento da Plataforma Logística Norte, com um armazém de 45.171 metros quadrados de SBA já entreque, ocupado por empresas como a DB Schenker, Olicargo ou Rangel. Está a ser desenvolvido um segundo armazém de 34.000 metros quadrados e, quando totalmente concluída, a Plataforma terá 225.000 metros quadrados.
Na área do retalho, a Merlin tem no seu portfólio o Almada Fórum, com uma taxa de ocupação de 99% e uma afluência «gradualmente a normalizar», próxima dos 15 milhões de visitantes por ano.