Com a entrada em vigor das novas obrigações legais para o setor imobiliário, a C21 implementou medidas acrescidas de monitorização das transações imobiliárias efetuadas na rede, procedimentos que «permitem maior rigor, transparência e garantem um aumento de segurança aos consumidores, nos processos de aquisição ou venda de imóveis, em linha com as necessidades inerentes à crescente profissionalização do setor imobiliário, que têm sido defendidas, desde sempre, pela Century 21 Portugal», diz a C21 em comunicado.
De recordar que, nos termos da Lei n.º 83/2017, de 18 de agosto, e do Regulamento n.º 276/2019 -Regulamento PBC-CFT do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC)- as entidades que exercem atividades imobiliárias encontram-se sujeitas, entre outros, aos deveres de identificação e diligência, designadamente à identificação de beneficiários efetivos, de pessoas politicamente expostas e de sancionados, bem como à determinação da adequação do grau de risco, ao exame da operação, e à formação adequada dos seus colaboradores.
A nova parceria com a EY pretende disponibilizar «um nível superior de apoio a toda a rede de consultores da marca no cumprimento das novas medidas de compliance definidas para o mercado imobiliário nacional».
Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, explica que «tendo em conta a imperatividade de aplicação destas medidas no setor imobiliário, a Century 21 Portugal definiu uma estratégia de operação para estes procedimentos com base na implementação de um modelo externalizado na EY Portugal, para as áreas da Análise de Risco de BC-FT e da Formação em PBC-CFT, que está integrado no sistema de CRM da Century 21 Portugal e sincronizado, em automatismo, com o back office da EY. Desta forma, as agências da rede imobiliária contam com um parceiro especializado na gestão destas questões de compliance, para que os consultores imobiliários se possam focar no apoio a quem procura realizar uma transação imobiliária, de forma mais eficiente».
Por seu turno, Pedro Subtil, EY Forensic Advisory Services Lead Partner, acredita que «centralizar esta análise numa entidade externa, capacitada e com recursos dedicados permite minimizar o risco de incumprimento, de uma forma consistente, bem como minimizar o risco reputacional, que esta situação pode acarretar para a organização, caso se veja envolvida numa situação desta natureza».
Miguel Trindade Rocha, EY Forensic Advisory Services Executive Director, completa que «o modelo desenhado pela EY para a Century 21 Portugal permite às diversas agências darem resposta aos procedimentos de diligência e de análise de risco das operações imobiliárias e respetivos intervenientes, de modo a poderem tomar a decisão adequada, bem como capacitar os quadros da rede imobiliária para identificarem e gerirem potenciais situações de BC-FT».