Nos primeiros seis meses do ano, a VGP registou um lucro antes de impostos de 208,6 milhões de euros, mais 35% face ao mesmo período de 2024. O resultado reflete 40,9 milhões de euros em rendimentos de arrendamentos e energia renovável (+24,3%), 16,1 milhões em comissões de gestão de joint ventures (+2,6%) e 141,5 milhões em mais-valias de avaliação da carteira (+42,8%).
O grupo alcançou ainda um recorde de 56,1 milhões de euros em novos contratos e renovações, correspondentes a 822.000 m², elevando a renda anualizada contratada para 441,3 milhões (+7% desde o início do ano e +14,7% em termos homólogos). Em base consolidada, o rendimento líquido de arrendamento subiu 16,4% para 103,9 milhões de euros.
A 30 de junho de 2025, a VGP tinha em construção 846.000 m² distribuídos por 36 projetos, que representam 72,8 milhões de euros em renda anual futura, com um rácio de pré-arrendamento de 76% (80% nos ativos com mais de seis meses). No primeiro semestre foram concluídos 11 projetos, totalizando 264.000 m², 96,3% já arrendados e geradores de 17,6 milhões de euros por ano, quase metade deles certificados BREEAM Outstanding. No total, a companhia soma 6,24 milhões de m² concluídos em 255 edifícios, com uma taxa de ocupação de 98% e idade média de 4,5 anos.
Entre janeiro e junho, foram ainda adquiridos 633.000 m² de terrenos para desenvolvimento, incluindo a entrada no Reino Unido e expansões em vários mercados europeus, elevando o portfólio para 9,7 milhões de m², com um potencial de desenvolvimento superior a 4 milhões de m² e mais de 256 milhões de euros em renda anual estimada. O valor da propriedade de investimentos cresceu 8,3%, atingindo 5,4 mil milhões de euros.
No primeiro semestre de 2025, a VGP reforçou a área de energia renovável, com um aumento homólogo de 71,5% no rendimento bruto, para 6,5 milhões de euros. A capacidade instalada subiu 20%, para 177,3 MW, e os projetos em construção ou licenciamento cresceram 52%, para 105,9 MW. A produção comercializável avançou 49%, totalizando 70 GWh.