O Bloco de Esquerda sugere que atualização anual das rendas seja limitada ao aumento da inflação de 2021 e não de 2022. Portanto, o partido político de esquerda vai apresentar uma proposta para impor um teto máximo de atualização das rendas no próximo ano, assim, não ocorrem aumentos que podem chegar aos 5%.
O objetivo passa por «nenhuma família tenha de suportar um aumento de renda que esteja a par da inflação em 2022», referiu Mariana Mortágua esta quinta-feira, citada pelo Eco. De recordar que as rendas em 2022 atingiram 0,43% por conta da inflação em 2021 atingir 1,3%.
Com a medida proposta, vai ser possível «controlar os preços da habitação e das rendas», contribuindo assim «para controlar a inflação e o efeito de aumento das rendas», refere a deputada. O BE vai então apresentar a proposta, para que no próximo mês, quando o INE publicar o coeficiente que serve de base para calcular a evolução das rendas em 2023, «ele já esteja congelado ao que vigorou» no ano de 2021: «não é uma medida de proteção de famílias carenciadas, mas sim de racionalidade económica», declarou Mariana Mortágua, acrescentando que não há necessidade de se esperar por apoios extraordinários por parte do Governo.