Em vésperas do arranque das Jornadas Mundiais da Juventude, o alojamento local de Lisboa prevê registar uma ocupação entre os 80% e os 90% durante a semana do evento, valores idênticos a igual período do ano passado.
É o que garante Eduardo Miranda, presidente da ALEP. Em declarações à agência Lusa, referiu que o setor não está esgotado e que tem ainda disponíveis «cerca de 1.000 casas» na plataforma Airbnb, por exemplo. Ou seja, segundo o responsável, o evento não está a ter efeitos de relevo no setor, já que os turistas evitam a cidade, marcando as suas estadias para outra semana.
«Eventos como este são importantes para a exposição de Portugal» e para a atratividade do destino «no futuro». Eduardo Miranda acredita que «os efeitos positivos podem vir a sentir-se a longo prazo, mas o próprio 'espírito do evento', com as pessoas a ficarem em escolas e outras instituições ‘não são uma oportunidade de negócio a curto prazo», cita o Observador.
O maior evento da igreja católica, as JMJ vão levar a Lisboa mais de 1 milhão de pessoas, previsivelmente. O Papa Francisco deverá chegar a Lisboa esta quarta-feira, pelas 10h.