As contas foram adiantadas pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, quando questionado pelo Negócios sobre os custos do PAA: «temos uma avaliação feita que estima, no primeiro ano, um impacto em torno dos 20 milhões de euros», cita o Eco. Este valor é resultado das isenções fiscais concedidas aos proprietários no âmbito do programa.
Explica que existem «duas visões» do encargo orçamental, nomeadamente uma segundo a qual o custo é zero na medida em que «se o programa não existisse não havia receita nenhuma, logo não pode haver perda de receita». Outra segundo a qual é necessário «saber se existe desvio da receita pois, na verdade, a atividade económica não deixaria de existir mesmo que não houvesse estas medidas».
Nos dois meses em que já esteve em vigor, o Programa de Arrendamento Acessível fechou apenas 20 contratos, registando uma procura muito superior (7.800 interessados registados) à oferta 135 habitações registadas no portal.