Os números são calculados pelo DV a partir de dados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, divulgado a 3 de outubro pela Ordem dos Contabilistas Certificados, e mostram que este valor já representa apenas menos 243 milhões de euros do que as transferências do Estado para as autarquias. O peso destes impostos já representa cerca de 1/3 das receitas dos municípios, num total de 29,4%.
No ano passado, as receitas da cobrança de IMI subiram 3,7% face ao ano anterior, num total de 1.500 milhões de euros, apesar de várias autarquias terem optado por reduzir a taxa cobrada. Lisboa encaixou 122 milhões de euros mantendo a taxa mínima de IMI.
Por outro lado, o IMT rendeu em 2018 1.003 milhões de euros, valor que representa uma subida de 17,6% face ao ano anterior, mas uma evolução inferior à de 30,2% registada em 2017.
Só Lisboa somou 255 milhões de euros através deste imposto, mais 13,6% que no ano anterior, num total de 31,7% das receitas da autarquia. Seguem-se Cascais com 73,5 milhões de euros e 33,5% das receitas, e o Porto, com 61,6 milhões e 27,4% das receitas.