Governo quer flexibilizar o Programa Casa Eficiente

Governo quer flexibilizar o Programa Casa Eficiente

 

O Programa Casa Eficiente 2020 foi fruto de uma concertação entre o Governo, a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) e o setor bancário, destinado a conceder empréstimos a operações que promovam a melhoria do desempenho ambiental dos edifícios de habitação particular. Arrancou, em abril do ano passado, com uma dotação de 200 milhões de euros provenientes da linha de financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) e disponibilizados pelos Bancos Comerciais aderentes (Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp e Novo Banco), mas parece não ter correspondido às expetativas do mercado. O problema está nas elevadas taxas de juro aplicadas pelos três bancos comerciais que aderiram ao Programa.

Face aos resultados do primeiro ano de atividade, o Governo anunciou que «estão em preparação ações que visam flexibilizar o acesso ao Programa, nomeadamente, a adesão de outros bancos comerciais e o aumento do plafond de financiamento por fração», avançou a equipa de Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, citada pelo Dinheiro Vivo. A mesma fonte diz que o Programa «tem sido objeto de uma monitorização contínua no sentido de alargar a oferta existente e de melhorar as condições disponibilizadas». Não obstante os necessários ajustamentos, o Governo diz que o «programa tem suscitado um elevado interesse junto do público, evidenciado pelo elevado número de acessos ao Portal».