Entre várias medidas relativas à imigração, o executivo pretende que as ARIs passem a ser dirigidas preferencialmente às regiões de baixa densidade do país, ao investimento na criação de emprego e à reabilitação urbana e do património cultural.
Outra das ideias é que passe a existir uma separação «muito clara» entre as funções policiais e administrativas de documentação de imigrantes, segundo se pode ler no programa do Governo esta semana apresentado: «sem prejuízo de uma atuação determinada no combate às redes de tráfico humano ou na prevenção do terrorismo, há que reconfigurar a forma como os serviços públicos lidam com o fenómeno da imigração, adotando uma abordagem mais humanista e menos burocrática, em consonância com o objetivo de atração regular e ordenada de mão de obra para o desempenho de funções em diferentes setores de atividade. Para este efeito, o Governo irá estabelecer uma separação orgânica muito clara entre as funções policiais e as funções administrativas de autorização e documentação de imigrantes».