Para a APPII, este veículo «canaliza investimento internacional para a criação de mais oferta imobiliária, hoje tão necessária no nosso país», pode ler-se em comunicado. Considera ainda que este é «um comprovado caso de sucesso a nível mundial e que representa uma forma padronizada e internacionalmente aceite de investimento».
O novo mecanismo é aprovado numa altura em que «o problema da escassez de oferta e o aumento dos preços do imobiliário nacional apenas se consegue resolver do lado da oferta, isto é, colocando mais ativos no mercado, incluindo aqueles que são colocados a preços mais baixos e acessíveis aos portugueses».
«Há muitas empresas e fundos internacionais dispostos a entrar em Portugal, mas que apenas investem em determinados modelos de veículos de investimento que conhecem e que por isso se sentem confortáveis, como é o caso dos REITs. A aprovação do regime dos REITS ou das SIGIS era o sinal que faltava para eles entrarem no nosso País e aqui começarem a contribuir para a colocação de mais oferta», acredita a associação.
No mesmo documento, pode ainda ler-se que «Portugal perderia competitividade na atração de investimento se não viesse rapidamente a adotar este tipo de estruturas. Face à grande concorrência que os REITs ou as SOCIMIs representam, era urgente proceder à definição de regimes legais e fiscais tão competitivos e atrativos como estes».