Este novo empreendimento inclui 400 novas unidades residenciais, maioritariamente T2 a T5, entre a Cidade do Futebol e a Avenida Marginal, num terreno em anfiteatro natural. Será composto também por cerca de 25 moradias unifamiliares, aproximadamente 28.000 metros quadrados de escritórios e de comércio, hotel com 150 quartos, um apart-hotel com 400 unidades e ainda um edifício de comércio e serviços.
A arquitetura não deverá perturbar a paisagem, mas sim integrar-se nela. Segundo Miguel Saraiva, Fundador da Saraiva + Associados, que assina o projeto, este «irá privilegiar soluções sustentáveis, havendo um estudo cuidadoso da exposição solar mais adequada de forma a reduzir ao mínimo os gastos energéticos e níveis de poluição gerados pelos edifícios ao longo do tempo. A aposta passará por uma certificação Breeam e certificação de Healthy Living a conceder pela Nova Medical School, no âmbito da sua Unidade de Medicina Exponencial - cujo objetivo é o da materialização e acesso a espaços públicos e privados que suportem a qualidade de vida e promovam a saúde dos seus ocupantes».
De acordo com José Cardoso Botelho, diretor geral da Vanguard Properties, «o Foz do Tejo será um projeto único em Portugal devido a diversos fatores, entre eles, a magnífica exposição solar e vistas que todas as unidades terão devido ao formato de anfiteatro natural do loteamento, o cuidado excecional da integração de todos os edifícios na paisagem, a baixíssima densidade de construção - 94% da área do projeto será constituída por espaços verde - a enorme preocupação com soluções sustentáveis, desde a certificação Breeam, à certificação Healthy Living, à redução ao mínimo dos gastos energéticos e pegada ambiental ou à criação de uma estação de carregamento de veículos elétricos para os residentes», refere em comunicado.
«Será ainda o primeiro empreendimento na região de Lisboa a oferecer uma versão híbrida de cohousing, onde, a menos de 3 minutos a pé, qualquer residente, poderá ter a sua zona de trabalho privada, com capacidade e qualidade para receber visitantes». E garante que «a Vanguard Properties já acreditava neste conceito e agora, neste cenário pós pandemia, ainda mais acredita que no futuro haverá um elevado número de pessoas a trabalhar em teletrabalho entre 1 a 3 dias por semana».
Para já, «os trabalhos de construção das infraestruturas deverão começar até julho e têm uma duração de 18 meses», avançou ao Expresso. Por outro lado, «a integralidade dos edifícios deverá ficar concluída nos próximos cinco anos».
Este projeto foi inicialmente anunciado em dezembro, quando a Vanguard Properties avançou à imprensa novos projetos para Lisboa. «Queremos criar uma nova centralidade dom uma qualidade que a zona ainda não conhece, e criar um produto de exceção», disse na altura José Cardoso Botelho.
Atualização a 6/05 com mais informação