«Trata-se de um programa ambicioso que quer ser a montra do que melhor se faz nos setores mais inovadores da economia e da ciência», explicou Isaltino Morais, acrescentando que «o objetivo passa por captar mais investimento para o concelho e colocar Oeiras no radar internacional da inovação e dos negócios».
Frisando que «o nosso município concentra 10,8% das empresas deste setor existentes na Área Metropolitana de Lisboa», além de ter sido pioneiro na criação de parques empresariais, científicos e tecnológicos; o autarca ambiciona atrair ainda mais investimento para Oeiras, de modo a posicioná-lo como o «primeiro município português na área da ciência» e a reforçar o seu papel nas exportações.
Para Isaltino Morais, o concelho tem «território qualificado para receber grandes empresas de setores inovadores, mas queremos ir mais longe e criar condições para tornar Oeiras no maior viveiro de inovação, criatividade e tecnologia em Portugal, estimulando a criação de empregos com alto valor acrescentado».
Para atingir estes objetivos preconizados no Oeiras Valley, a autarquia assume a necessidade de apostar em políticas de desenvolvimento económico e social, bem como na melhoria da mobilidade; prevendo investir até 2026 «perto de 400 milhões de euros na dinamização económica, na educação, habitação e inteligência territorial». Adicionalmente, o executivo propõe-se a criar também uma nova agência municipal de apoio ao investimento, dinamizando o desenvolvimento do Oeiras Valley.