A vontade de investir surge num momento em que os seus fundos apresentam «muita liquidez» tendo, por isso, «muita capacidade para comprar», revela Daniel Gálvez, responsável pelo segmento imobiliário na Ibéria no Grupo DWS, em entrevista ao espanhol El Economista.
Neste momento, o residencial e a logística são os setores que mais atraem a gestora alemã, já que «são os que prevemos que vão sair menos afetados pelo Covid-19 em 2020», explica Daniel Gálvez. Mas não serão os únicos na mira da alemã. O build-to-rent é um modelo em que também deverá apostar, assim como o segmento de escritórios.
O grupo DWS segue assim a sua estratégia de investimento confiando que o mercado imobiliário ibérico vai recuperar ao longo de 2021. Ainda assim, numa perspetiva de longo prazo Daniel Gálvez acredita que as estratégias de investimento poderão mudar.
O país vizinho será também um dos focos de DWS. Foi na comunidade catalã que a alemã desembolsou recentemente cerca de 200 milhões de euros na aquisição de 2 projetos imobiliários para desenvolvimento, nomeadamente, um complexo de escritórios e um hotel.
Hoje, a gestora - que é controlada pelo Deutsche Bank – possui só em Portugal e em Espanha um portfólio avaliado em 2.000 milhões de euros. Entre os ativos estão escritórios, unidades logísticas e 9 centros comerciais. Um deles é o LeiriaShopping que foi adquirido em abril passado à Sonae Sierra por 128 milhões de euros.