Quem o diz é o director para o desenvolvimento da economia real do Ministério da Economia, Rui Simões, que acredita que as parcerias público-privadas em projectos estruturantes carecem de melhor enquadramento para produzirem impacto económico. Dadas as necessidades habitacionais do país, «existe portanto a necessidade de encontrar formas inovadoras para planeamento, financiamento, construção e operação de infra-estruturas envolvendo privados», diz citado pelo Jornal de Angola.
O jornal recorda que Angola aprovou, nos últimos anos, a Lei das Parcerias Público Privadas, no quadro do Plano Nacional de Desenvolvimento. Nesse sentido, Rui Simões aponta que Angola não tem registos de parcerias público privadas no sector da habitação, devido aos constrangimentos financeiros, mas acredita que é da responsabilidade do Governo apresentar propostas de empreitada às empresas de construção do sector privado. Na habitação, «existe a possibilidade de desenvolver esta actividade com sucesso, pelo número acrescido das habitações».
Actualmente, existem 123 projectos estruturantes identificados em áreas como plataformas logísticas, estradas, caminhos-de-ferro ou portos.
O governante falava durante uma reunião dos colaboradores da Imogestin, que decorreu no final da semana passada, sobre parcerias públicas e privadas no desenvolvimento de projectos habitacionais.