Promovido pela imobiliária Arcada – Empreendimentos e Investimentos S.A., o Douro Residences prevê a construção de dois edifícios, num total de 81 unidades de habitação, junto à Ponte da Arrábida. A construção foi suspensa em janeiro de 2019 pelo Ministério Público, por presumíveis irregularidades do licenciamento. O MP alegava falta de pareceres da Agência Portuguesa do Ambiente e da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL). Mas o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deu razão à autarquia, sustentando que «os atos praticados pelo município não padecem de vícios», cita o Expresso.
O Panorama - Douro Residences deverá representar um investimento total de cerca de 32 milhões de euros. A construção da primeira fase, constituída por um corpo de 7 andares e 38 apartamentos, além de 5 lojas e garagens privativas, já tinha arrancado antes do embargo. A segunda fase deverá arrancar ainda este ano, a concluir em 20 meses. Compreende um edifício com 15 andares, 42 fogos e 4 espaços comerciais.
Nuno Oliveira, diretor Comercial da imobiliária, avança ao mesmo jornal que a primeira fase estará pronta a habitar em julho de 2021, sendo que «grande parte do edificado já está comercializado».
Por outro lado, parte dos potenciais compradores da segunda fase do projeto desistiram da compra devido ao embargo. Está agora a ser refeito o plano de venda junto do mercado, explica à mesma fonte.