A informação consta de quatro despachos assinados pelo Presidente angolano, João Lourenço, de 19 de Dezembro, aos quais a Lusa teve acesso. Os documentos autorizam a contratação das construtoras para estas obras no maior centro mariano da África subsaariana.
As empreitadas incluem a construção de uma nova basílica de Nossa Senhora da Muxima com capacidade para 4.600 pessoas, a cargo do agrupamento de empresas Sacyr Somague Angola e Griner Engenharia, por 40.168 milhões de kwanzas.
Um segundo despacho autoriza a construção das infra-estruturas da vila da Muxima por 50.624 milhões de kwanzas, a cargo do agrupamento Casais Angola e Omatapalo.
Segundo o Observador, os outros dois despachos autorizam as empreitadas de fiscalização das obras à Progest, por 127 milhões de kwanzas, e à Dar Angola Consultoria, por 699 milhões de kwanzas.
O actual Projecto de Obras Públicas Especiais para a Muxima foi definido em 2014 pelo ex-Presidente José Eduardo dos Santos. Foi inicialmente lançado em 2008 pelo então presidente.
Foto: Paulo Cunha / Lusa