Em entrevista ao diário online espanhol Eje Prime, o responsável revelou que a socimi está ativamente à procura de ativos que lhe permita obter «ingressos estáveis, crescentes e previsíveis». Para já, «estamos centrados em Espanha», mas vemos Portugal pelo canto do olho», afirmou, adiantando que para que seja feito o salto da fronteira «precisamos de encontrar uma operação que seja interessante, para entrar no mercado como merece a pena».
Um ano depois de começar a negociar em bolsa no MAB, o mercado secundário espanhol, a sociedade encerra o seu primeiro ano fiscal com 916 milhões de euros investidos – quase que triplicando os 308 milhões que já somava de investimentos até março de 2018. E, o objetivo é «chegar aos 1.500 milhões de euros ao longo dos próximos três anos», disse Brunet ao mesmo jornal.
Para atingir esse objetivo, a socimi tem em análise um pipeline de potenciais de negócios disponíveis no mercado no valor de mais de 2.000 milhões de euros, constituído sobretudo por ativos dominantes em zonas secundárias. E, como deixou bem claro Alfonso Brunet, a Castellana parece não ter pressa em investir os 600 milhões de euros que tem disponíveis, até porque «o que queremos é crescer bem».