Este número representa uma quota de 26% na transação deste tipo de ativos no território monitorizado pelo SIR-Reabilitação Urbana, da Confidencial Imobiliário (mais 6% que no ano anterior). No total desta área abrangida, que cobre as 9 ARUs do Porto, foram vendidos 520 prédios com esta área.
Campanha está à frente da Baixa, com uma quota de 22% e também mais de 100 imóveis transacionados, ultrapassando também a ARU do Centro Histórico, com uma quota de 23% em 2017 que passou para 16% em 2018.
Este tipo de edifícios foi transacionado em Campanhã por um preço médio de 1.559 euros/m², abaixo dos 2.216 euros/m² praticados no Centro Histórico e dos 1.903 euros/m² da Baixa. Em Lapa, o valor fixado foi de 1.423 euros/m².
Ricardo Guimarães, diretor da Ci, comenta que «a zona oriental do Porto é considerada um eixo estratégico para o crescimento da cidade e Campanhã está a emergir, nesse contexto, como o núcleo de maior potencial. Tem diversos projetos estruturantes previstos nas áreas de mobilidade e urbanismo, e também o mercado imobiliário começa a reconhecer o potencial de regeneração e valorização deste eixo».
Este responsável explica também que «a evolução observada na venda de prédios, que é um segmento onde ainda predomina muito a compra para posterior requalificação, é uma prova disso». E aponta que «adicionalmente também começa a verificar-se uma dinâmica acrescida do produto à saída, ou seja, a nível dos preços de venda da habitação e do ritmo de transações residenciais».
De notar também que, no ano passado, a ARU de Campanhã registou um preço de venda da habitação de 2.140 euros/m², uma evolução positiva face ao ano anterior (1.482 euros/m²), de acordo com os dados do SIR-Reabilitação Urbana. O número de vendas aumentou três vezes face ao ano anterior.