Numa entrevista ao Idealista, Aniceto Viegas, diretor geral da promotora, avança que «temos como grande objetivo conseguir fazer um projeto, ou vários, para a classe média, o que tem uma equação de preço muito sensível». O valor «deve estar muito bem calibrado. Temos de ter o terreno, a matéria-prima, o prédio no preço adequado. Temos de ter áreas muito equilibradas em termos de vivência, não ter áreas muito grandes, mas também não ter muito pequenas». Mas o responsável garante que a empresa vai continuar a investir também na habitação de segmento alto na Grande Lisboa.
O grande foco da Avenue nos próximos tempos deverá passar também por novos escritórios em Lisboa (onde já tem o projeto Exeo em andamento) e Porto.
Presente em Portugal desde 2015, a empresa já investiu um total de 225 milhões de euros em 9 projetos entre Lisboa e Porto, nos segmentos da habitação e, mais recentemente, de escritórios. A maior parte dos projetos tem sido vendida em planta, e 40% dos compradores são portugueses.
No ano passado, a empresa concluiu um projeto no Chiado, o Orpheu 11 e o The Cordon. Ainda no primeiro semestre deste ano ficam entregues o Mulberry Hill e o 266 Liberdade, também ambos em Lisboa. Estes projetos representam um volume de negócios de 250 milhões de euros.