Implementada num terreno de cerca de 230.000m², esta nova unidade da multinacional indiana será dedicada à produção de componentes de segurança crítica, nomeadamente sistemas de travagem, transmissão, suspensão e motor de automóveis em ferro modular. O projeto de arquitetura é assinado por Alexandre Burmester.
Carlos Couto, CEO da construtora, explica que «a preparação e articulação dos diversos projetos assumiram uma grande relevância, dado o curto prazo de execução da obra. Os trabalhos de betão armado decorreram em paralelo com a preparação e fabricação, quer da estrutura metálica, quer das estruturas e elementos referentes à chapa estrutural, bem como com a natureza das importantes estruturas industriais – fornos de fundição, potentes pontes rolantes, estruturas de moldagem, centenas de metros de tapetes transportadores, etc».
E acrescenta que «é de ressalvar o facto de conseguirmos aliar as capacidades que temos com a experiência e as valências técnicas apropriadas para a execução de qualquer tipo de empreitada, nas mais diversas áreas da nossa atividade».
Na empreitada, que foi concluída em 11 meses, foram utilizados processos de gestão Lean (através da implementação da metodologia Kaizen e seus processos de gestão e coordenação), bem como do método BIM (Building Information Modeling), modelo de informação da construção assente num conjunto de informações geradas e mantidas durante todo o ciclo de vida de um edifício em tempo real, bem como a quantificação de todo o processo e respetiva orçamentação.
O mesmo responsável explica que «esta metodologia promove novos processos de controlo e de gestão de toda a informação entre as diversas especialidades do projeto, bem como de todos os seus intervenientes. Para além disso, permite a obtenção das medições da obra e a criação de peças desenhadas, com a deteção de conflitos entre as diferentes especialidades».