A tendência não é exclusiva do nosso país, e é sentida no resto da Europa. A agência espera que este ano os preços cresçam cerca de 5%, e 4% nos próximos dois anos, depois de uma subida de 12% no primeiro trimestre do ano passado, ou de 8% no terceiro trimestre.
A S&P prevê que as condições económicas se mantenham «amplamente favoráveis» em Portugal, a par do interesse estrangeiro, continuando os preços a ser vistos como «relativamente baratos» para estes investidores, que continuam a beneficiar de incentivos como os “golden visa” ou o estatuto de RNH. A procura estrangeira deverá, aliás, continuar a ser «um importante fator do mercado», pode ler-se no relatório.
No seu relatório, a S&P alerta para os desequilíbrios existentes entre a oferta e a procura, que persistem numa altura em que o investimento não responde às necessidades de habitação da população. Além disso, os preços crescem acima do crescimento do rendimento disponível.