As vendas a não residentes aumentaram 19,2% em número e 22,6% em valor face ao ano passado, depois de crescimentos de 11,4% e 4,6%, respetivamente, no ano anterior.
Segundo o relatório hoje publicado pelo INE, à semelhança do ano anterior, foram os residentes em França que mais imóveis adquiriram em Portugal, representando 19,6% do valor total, seguidos pelos 16,2% do Reino Unido.
Neste período, o valor médio dos prédios vendidos a não residentes, de 160.407 euros, foi quase 50% superior ao valor médio das transações globais, de 107.381 euros. No mesmo ano 6,8% dos imóveis vendidos a não residentes tinham valor unitário igual ou superior a 500.000 euros, 36,3% do valor total.
Nota ainda para o facto de mais de ¾ do valor das aquisições dizer respeito ao Algarve (42,8%) e Área Metropolitana de Lisboa (35%), onde se registou o valor médio das aquisições mais elevado, de 276.800 euros.
Em 2017, a nível global, o número de imóveis transacionados aumentou 13,5% face ao ano anterior, depois de uma subida de 14,9% no ano anterior. O valor global cresceu 33,5%, depois de um aumento de 20,5% em 2016. O INE explica que «este acréscimo deveu-se fundamentalmente às transações de prédios urbanos, que aumentaram 17,2% em número e 34,1% em valor. Consequentemente, também o seu valor médio cresceu cerca de 14%, de 119.000 euros em 2016 para 136.000 euros em 2017».