Desde o início do mandato de Carlos Moedas enquanto presidente da Câmara de Lisboa, já foram atribuídas 1.086 casas municipais. O autarca de Lisboa destacou, esta segunda-feira, a «capacidade de realização», assegurando a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Após a entrega de 20 chaves de habitações municipais, numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, Carlos Moedas referiu que «cada chave que entregámos é um problema, de certa forma, que vamos resolvendo do ponto de vista daquilo que é o básico na dignidade humana, que é ter o direito à habitação», de acordo com a agência Lusa, citado pelo Observador.
De referir que, 1.086 casas municipais atribuídas, dividem-se em 548 ao abrigo do Programa Renda Acessível e 538 ao abrigo do Programa de Arrendamento Apoiado, segundo informação da CML.
CML está a trabalhar “a um bom ritmo”
O autarca de Lisboa, ao fazer o balanço deste ano e meio de governação, reitera que estes números mostram «uma grande diferença» no que diz respeito ao investimento na área da habitação, porque nos 10 anos anteriores «só se fizeram 17 casas por ano». Com o mote «preferia não prometer, prefiro fazer», Carlos Moedas afirma que a CML está a trabalhar «a um bom ritmo» para reforçar os apoios no acesso à habitação, cita o mesmo meio.
De sublinhar que, outro dos investimentos do município de Lisboa na área da habitação, passa pela reabilitação dos bairros municipais, através da Gebalis: a empresa municipal dispõe de 40 milhões de euros para intervir nas habitações devolutas e que poderá ter acesso a mais 85 milhões de euros do PRR, pelo que se prevê um total de 125 milhões.
A verba de 85 milhões de euros do PRR aguarda resposta do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), indicou Carlos Moedas, garantindo que tem falado com a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, sobre esse pedido: «esperamos nos próximos dias ter resposta positiva do IHRU».
Atualmente, a Gebalis regista uma média de «duas casas por dia» para atribuir às famílias que precisam, sublinha o presidente da CML, acrescentando que o município estará sempre disposto a aumentar se tiver capacidade através do PRR, o que também depende do próprio Governo central.
«Podemos concorrer a mais projetos dentro do PRR. Nós, na Câmara Municipal de Lisboa, temos capacidade de execução, portanto estamos aqui ao serviço do Governo e do país para conseguir realizar mais e estamos abertos a isso», frisa Carlos Moedas, citado pelo mesmo meio.