Ainda assim, este valor representa um decréscimo de 10% face ao nível de ocupação atingido em igual período de 2018. Na opinião de Mariana Rosa, Head of Office/ Logistics Agency & Transaction Management da JLL, «no atual cenário de falta de novos escritórios para ocupação imediata, e de um stock com disponibilidade em mínimos históricos (aproximadamente 5%), acaba por ser uma boa notícia para o mercado chegarmos a um mês do final do ano com uma contração de apenas 10% no take-up do ano anterior».
Além disso, diz ainda, «só ao longo do último trimestre é que o mercado tem vindo a perder algum ritmo. Isto quer dizer que, mesmo com estes constrangimentos, a atividade está bastante forte e a procura não dá sinais de abrandar, com uma dinâmica especialmente interessante das empresas de shared services e da área tecnológica».
Segundo os dados recolhidos pelo Office Flashpoint da JLL, as entidades dos setores de “TMT’s & Utilities” e de “Serviços a Empresas” foram os ocupantes mais ativos, responsáveis por 22% e 21% do take-up total até novembro, seguindo-se depois dos “Consultores e Advogados», com 18%.
A JLL sublinha ainda que foi responsável por 38% da área total transacionada nos primeiros 11 meses de 2019 o que, diz, lhe confere a liderança neste mercado.