O WoW é um projeto de 105 milhões de euros do grupo Fladgate Partnership, que inclui seis museus e nove espaços de restauração, resultado da transformação de um conjunto de antigas caves de vinho do Porto. Deverá abrir entre o final de julho e o início de agosto com novas medidas de segurança, como portas automáticas, torniquetes de acesso aos museus ou com capacidade limitada nos restaurantes.
Adrian Bridge, presidente executivo da empresa, explica à Lusa que a ideia é abrir o WoW «num mundo novo, num mundo pós-pandemia com novas regras. Ainda estamos numa fase de projeto em que é possível adaptar opções para este novo mundo». E congratula-se com o facto de Portugal ser «encarado como um destino seguro».
Conforme cita o Público, «há um grande debate sobre a forma como o turismo vai voltar. Este sector está muito dependente das ligações aéreas, mas consideramos que Portugal será muito procurado. O país é visto como um território onde o risco de contágio é menor do que em Espanha e Itália, por exemplo, há uma sensação de segurança face às autoridades de saúde nacionais e o próprio mercado nacional precisa de conteúdos e experiências novas para as pessoas que até aqui fizeram um esforço de confinamento, mas, no verão, vão optar por destinos nacionais».
O responsável prevê que «em 2021 o turismo vai voltar ainda que possa não ser com o mesmo nível de 2019». E acredita que a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia entre janeiro e junho de 2021 «poderá criar dinâmicas turísticas e económicas novas e influenciar as ligações aéreas».